Este é também um texto sobre o Amor... Um amor diferente daquele amor com que tantos suspiram ou sobre o qual perdem horas a fio a tentar compreender. É um texto dedicado a ti, minha irmã. Tantas noites passámos juntas, tantas fases teve esta nossa relação de carinho, tantas coisas mudaram desde que nos conhecemos. Sim, cheguei depois de ti e não me lembro se tinha o teu sorriso à minha espera quando cheguei. Sei, apenas, que o terei cada vez que for ao teu encontro. Esta é uma das formas de Amor que mais admiro! Vivo feliz a cada dia que ouço a tua voz, sorrio a cada momento em que me mostras que estás feliz, choro e fico sem dormir quando algo te perturba ou magoa. Amo-te Maria! Não por seres minha irmã, mas por seres acima disso a pessoa maravilhosa que és. Fazes-me acreditar que não existe nada impossível. O teu sorriso pela manhã, meio ensonado, meio de criança é como uma pintura do quadro mais bonito que algum dia alguém pudesse sequer tentar esboçar. Para mim, essa tua beleza pemanecerá sempre intocável. Tantos dias, tantas noites senti a falta da tua voz, das tuas mãos no meu cabelo... Do teu olá. Não és perfeita, mas até as tuas imperfeições eu amo. És única, Maria. E adoro-te por seres quem és. Trinta anos, minha irmã... Dos quais só acompanhei 26... Tanto mudou, tanto passou... E algo que me faz acreditar que a maior doçura é aos 30 é olhar para o teu rosto e ver que não existe ninguém mais doce que tu. Dou-te também aqui este beijo, este abraço que tantas vezes queria tornar mais real. Pois, mesmo a alguns quilómetros de distância estou contigo todos os dias. E todos os dias que te ouço, que te vejo, que te trago comigo vivo feliz. Amo-te Maria! Porque és simplesmente tu...